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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sexta Feira 13

Mistério e Superstição:

       A Sexta-Feira 13 é marcada por muitos mistérios, loucuras, histórias e superstições.
        Há quem diga que esse é o dia do Azar... Tudo isso porque dizem que o número 13 é o número do azar. Numerologicamente falando... 12 é o número completo, 12 meses, 12 apóstolos de Jesus, 12 signos. E o 13 é considerado um número irregular.
       A Sexta-Feira foi o dia em que Jesus Cristo foi crucificado e também é considerado o dia do azar. Sendo assim, juntando as duas "pragas", deu no que deu.
      Triscaidecafobia: é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira treze é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

Alguns incidentes:

*13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.

*O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.

*A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).

E o Gato Preto??

     Na Pérsia antiga havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato preto, o homem estaria atingindo a si mesmo.
    Gatos pretos são associados aos mais diversos tipos de sortilégios.Mas foi na Idade Média que surgiu a superstição de que os gatos de cor preta davam azar. Acreditava-se que os felinos, devido a seus hábitos noturnos, tinham relações com seres do mau e, se o gato era da cor negra, era considerado diabólico, uma vez que essa cor era associada às trevas e à magia negra. Assim, na cultura medieval, os gatos pretos tornaram-se intrínsecos à mítica figura das feiticeiras.
     No século XV, o papa Inocêncio VIII chegou a incluir os gatos pretos na lista de seres hereges perseguidos pela Inquisição. Assim, esses gatos foram injustamente acusados de estarem associados a maus espíritos e foram, por isso, queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria. A perseguição à esses animais atingiu seu auge no século XVI, na Inglaterra, quando misteriosamente registrou-se um súbito aumento da população felina nas ruas das cidades, fato que foi atribuido à ação de feiticeiras. Até hoje ainda existe a idéia de que toda bruxa possui um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.
   Mas eu não acredito em superstições, tenho um gato preto (fotos abaixo) e ele é a coisinha mais quiridinha, e nunca me trouxe azar!



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Clarice Lispector 1920 - 1977

 
'' Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.  '' 

   De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Chegou no Brasil quando tinha dois anos de idade.
   A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
    Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.

Alguns Poemas:

''Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.''

''Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.''

''...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.''

"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."

“Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos.
Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.”
''A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.''
''As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.''Deitada em minha rede com o livro sobre meu colo

Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.''

''...em extâse purrissímo...não sou mais aquela menina
com seu livro,mas uma mulher com seu amante..!!''
Livros que Escreveu:
Romance:

Perto do Coração Selvagem (1944)
O Lustre (1946)
A Cidade Sitiada (1949)
A Maçã no Escuro (1961)
A Paixão segundo G.H. (1964)
Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969)
Água Viva (1973)
A Hora da Estrela (1977)
Um Sopro de Vida (pulsações) (1978)

Contos:

Alguns Contos (1952)
Laços de Família (1960)
A Legião Estrangeira (1964)
Felicidade Clandestina (1971)
A Imitação da Rosa (1973)
A Via Crucis do Corpo (1974)
Onde Estivestes de Noite (1974)

Crônicas:

Visão do Esplendor (1975)
Para não Esquecer (1978)

Literatura infantil: